Porção do dia: Gênesis 7:17 – 8:14

“E a arca repousou no sétimo mês, no dia dezessete do mês, sobre os montes de Ararate.” (Gênesis 8:4)

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 20 de outubro de 2020

FacebookTwitterWhatsApp

Gênesis (Noé – Noach) (10 de 365) | 21 de outubro de 2020

“E aconteceu que no ano seiscentos e um, no mês primeiro, no primeiro dia do mês, as águas se secaram de sobre a terra. Então Noé tirou a cobertura da arca, e olhou, e eis que a face da terra estava enxuta.”

(Gênesis 8:13)

A relação entre o Dilúvio, a ressurreição e o retorno de Jesus.

Nas datas mencionadas na narração do Dilúvio podemos encontrar sinais proféticos que falam sobre a ressurreição e o retorno de Jesus, o Messias. Adão começou a contar o tempo de acordo com o que o sol, a lua e as estrelas apontaram, desde o dia em que foi criado. Então, ele foi criado no primeiro dia do primeiro mês. Naquela época, o ano solar coincidiu com o ano lunar de 360 dias. Muitos anos depois, houve um desequilíbrio em nosso sistema solar que causou uma separação entre os anos solar e lunar. O ano solar ganhou cerca de cinco dias e o ano lunar perdeu cerca de seis. Portanto, há uma incompatibilidade no mundo hoje em comparação com a maneira como era no início. Mas não iremos nos aprofundar neste assunto hoje.

A verdade é que quando Deus trouxe seu povo do Egito, ele mudou a maneira de contar os anos. O mês em que Israel saiu da escravidão é nomeado por Deus para ser o primeiro do ano para o povo de Israel. O versículo em Êxodo 12:2 implica que apenas para o povo de Israel naquele mês, Aviv – a primavera – seria o primeiro mês do ano a partir da redenção do Egito. Isso nos ensina que para os outros povos não foi a mesma coisa. Pessoas das nações que ainda contavam anos e meses desde Adão seria o mesmo mês sétimo, mas para Israel seria o primeiro. Então houve uma mudança de seis meses na contagem dos meses do ano. A partir disso, aprendemos que o dia em que a arca descansava em solo seco depois de flutuar na água, corresponderia ao primeiro mês da partida do Egito. Se olharmos para as datas das Festas do Senhor, notamos que o 17º dia do primeiro mês é na primeira das três Festas anuais, a Festa dos pães sem fermento, também referida como Páscoa.

O interessante é que há uma coincidência entre o momento em que a arca tocou a terra seca e a data de Jesus, a ressurreição do Messias.

A segunda data interessante na conta da arca é quando quase meio ano depois, no primeiro dia do primeiro mês – contando desde Adão, as águas sobre a terra secaram e Noé removeu a cobertura da arca e olhou para o novo mundo em que ele viveria. Adão foi criado no primeiro dia do primeiro mês; Noé e aqueles que estavam na arca puderam ver o novo mundo exatamente no mesmo dia. Se voltarmos ao plano da redenção revelado nas Festas do Senhor (Levitico 23), percebemos que nesse mesmo dia é Yom Teruá (Festa das Trombetas), também conhecido como Rosh Hashaná – ano novo –, no qual até hoje, o povo judeu celebra a criação do mundo. Esse também é o inicio do dia do julgamento quando o retorno do Messias é anunciado, bem como o estabelecimento do Reino que vem do céu, não dos homens.

Assim, no relato do Dilúvio, há datas proféticas que falam da ressurreição do Messias e de seu retorno à terra.

Todos aqueles que estavam na arca puderam ver o novo mundo em Rosh Hashaná. Dessa forma, todos aqueles que nascerem de novo, ao entrar em Jesus, poderão ver o mundo chegando quando o Messias retornar sobre Rosh Hashaná – mesmo dia em que Adão foi criado.

“Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.”

(João 3:3)

Em Yom Teruá poderemos ver o reino vir, assim como Noé pode ver o novo mundo após o Dilúvio no mesmo dia.

Em 1 Pedro está escrito:

“Os quais noutro tempo foram rebeldes, quando a longanimidade de Deus esperava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca; na qual poucas (isto é, oito) almas se salvaram pela água;

Que também, como uma verdadeira figura, agora vos salva, o batismo, não do despojamento da imundícia da carne, mas da indagação de uma boa consciência para com Deus, pela ressurreição de Jesus Cristo;”

(1 Pedro 3:20,21)

Neste texto vemos uma clara relação entre o Dilúvio, a salvação e a ressurreição de Jesus, o Messias. Como são maravilhosos os caminhos de Deus!

FacebookTwitterWhatsApp

COMENTÁRIOS