Porção do Dia: Gênesis 32:3 – 32:12

“Disse mais Jacó: Deus de meu pai Abraão, e Deus de meu pai Isaque, o Senhor, que me disseste: Torna-te à tua terra, e a tua parentela, e far-te-ei bem; Menor sou eu que todas as beneficências, e que toda a fidelidade que fizeste ao teu servo; porque com meu cajado passei este Jordão, e agora me tornei em dois bandos. Livra-me, peço-te, da mão de meu irmão, da mão de Esaú; porque eu o temo; porventura não venha, e me fira, e a mãe com os filhos. E tu o disseste: Certamente te farei bem, e farei a tua descendência como a areia do mar, que pela multidão não se pode contar.” (Gênesis 32:9-12)

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 29 de novembro de 2020

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Gênesis (Vayishlach) (49 de 365) | 30 de novembro de 2020

Como devemos orar?

Quando Jacó descobriu que Esaú estava vindo contra ele com 400 homens, ele estava muito assustado. Ele fez tudo o que estava em suas mãos para resolver a situação de “forma humana”. Mas seu problema com Esaú não poderia ser resolvido com subornos e bajulação. Foi um problema psicológico e espiritual em primeiro lugar. O ódio que Esaú sentia contra seu irmão era tão forte que ele não conseguiu se acalmar por vinte anos. Esse tipo de ódio atrai demônios fortalecendo o sentimento e transformando-o em fortes desejos de assassinato.

O próprio Jacó causou essa situação pela forma como tratou o irmão. O que ele semeou, agora ele tinha que colher. Mas Deus queria trazer paz entre esses irmãos e, portanto, teve que lidar com a raiz do problema, o coração de Jacó em primeiro lugar e Esaú em segundo.

O tratamento severo na casa de Labão era parte do tratamento divino para corrigir a alma de nosso patriarca. Mas ele ainda não estava pronto para entrar na terra da promessa. Ele teve que enfrentar seu irmão e consertar o que ele tinha feito vinte anos antes.

Não podemos fugir da responsabilidade para com as pessoas que machucamos. Temos que enfrentar a situação e fazer nossa parte para que Deus possa fazer a Sua. Se fugirmos da responsabilidade, Deus eventualmente trará uma circunstância para que sejamos confrontados com a situação e aprendamos a corrigir nossos erros, o que na teleologia judaica é chamada de “tikkun” que significa retificação ou correção.

A tensão estava aumentando e Jacó começou a orar. Sua oração é um bom exemplo de como temos que orar. Quero destacar três aspectos desta oração que podem nos ajudar com a nossa oração:

  1. Ore de acordo com as promessas de Deus.
  2. Ore com uma atitude humilde.
  3. Ore com toda honestidade e transparência.

Jacó baseou sua oração no que Deus tinha dito. Ele apontou a promessa de Deus duas vezes.

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