Um coração na África

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 28 de novembro de 2017

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O homem que amou o continente africano

Hoje quero falar sobre David Livingstone, sua história de vida e seu amor por missões que inspiram muitos até os dias de hoje. Se você nunca ouviu falar desse missionário, saiba que ele amou a África e o povo africano.

De origem humilde, David começou a trabalhar bem cedo para ajudar em casa, seu pai era comerciante e professor da Escola Dominical. David sentia, em seu coração que Deus o estava chamando para a missão. 

Foi numa reunião de missionários, que David conheceu o senhor Robert Moffat. Ele havia chegado da África. Olhando bem os olhos de David, Moffat lhe disse: “Há uma grande planície ao norte da África e tenho visto a fumaça de milhares de aldeias. Nenhum missionário chegou lá até hoje”. “Irei para lá” – Respondeu Davi imediatamente.

David estava preparado para partir, após dois anos de estudos intensos. David permaneceu seis meses numa pequena aldeia e logo aprendeu bem a língua deles. Ensinou-lhes a Palavra de Deus e eles ouviam atentos e aprendiam cada dia com David.

Certa vez, não havia água na aldeia para o povo, como havia um rio não muito distante dali, cavaram com pás de madeira e fizeram a canalização do rio até á aldeia. Foi o primeiro sistema de irrigação no Continente Africano.

As dificuldades iam aumentando. Mais tarde encontraram uma caravana de homens, mulheres e crianças, acorrentados e amarrados uns aos outros. Os traficantes batiam neles com chicotes. Quando viram David, fugiram com medo. David soltou-os todos. David fundou escolas, missões, abriu caminhos para o comércio, para acabar com o tráfico de negros.

Antes de iniciar a sua última expedição, para descobrir as nascentes do rio Nilo, tendo ficado só, longe de sua civilização, ele fez uma oração e esta foi encontrada em um diário: “Meu Deus, meu Pai, minha vida meu tudo. Novamente dedico todo o meu ser a Ti. Me aceita e concede, Oh misericordioso Pai, que antes do final do ano eu possa findar a minha obra. Em nome do Senhor Jesus Cristo, amém!”

Em 1871, Stanley, um repórter, com muitas outras pessoas partem á procura de David. Foi a sua maior aventura jornalística. Enfrentaram muitos problemas, febre amarela disenteria, chuvas constantes e pesadas durante todo o tempo, mas ele prosseguia firme no propósito de encontrar David.

Stanley encontrou o famoso missionário David Livingstone no coração da África e disse: 

“Fui à África levando o preconceito do maior ateu de Londres, mas quando eu vi, aquele idoso solitário, perguntei a mim mesmo – Qual seria a razão que o levaria a ficar aqui nesse fim de mundo? O que é que inspira esta vida? Por meses fiquei pensando muito nele, enquanto ele levava sua missão para a frente, comandado pela Bíblia, deixando para traz tudo para seguir a Cristo. Vendo sua piedade, sua gentileza, seu zelo, sua sinceridade, pouco a pouco minha simpatia por ele foi aumentando. Fui convertido por ele, apesar de que ele nem tentou me mudar. Não foi a pregação de Livingstone que me converteu, foi a vida de Livingstone.”.

Em 1872, a sua idade e forças já não eram como as de antes. Cansado e exausto pelas longas viagens, ficou doente. Mas ele não desistiu. A chuva caía sem cessar. Ele quase não falava. Mas mesmo assim, David não deixava de fazer os cultos e orar com os seus companheiros. De vez em quando lhes pedia para pôr a maca no chão. Construíram uma pequena cabana, e lá puseram o doente. Não podia ir mais além.

Uma hora antes de amanhecer, viram David de joelhos ao lado da cama, com a cabeça entre as mãos.  David acabava de fazer a sua grande e última viagem – foi para o céu. Milhares de pessoas que o ouviram e aceitaram a Cristo, em suas vidas, foram prestar-lhe o último adeus. Tinham tanto amor por David, que não queriam ficar sem ele.

Um coração na África

Seus fiéis companheiros de viagem arrancaram-lhe o coração, e enterraram debaixo de um carvalho em Chitambo, um pequeno vilarejo do Zâmbia, e o corpo embalsamado, para as demais aldeias se despedirem, antes de ir para Londres. 

“O corpo poderia voltar pra Londres, mas o coração deveria ser enterrado na África”.

“O Coração do Dr. David Livingstone está na África, seu corpo descansa na Inglaterra, e sua influência continua”.

Texto: Ana L. Salles 

Adaptado e corrigido: Ministério Engel

 

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