Oferta de Príncipe no Rosh Chodesh

No primeiro dia de cada mês é o tempo propício para entregar as ofertas de primícias, mas no mês de Elul essa oferta é multiplicada sete vezes.

FONTE: MINISTÉRIO ENGEL

ATUALIZADO: 12 de agosto de 2018

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Neste domingo (12) estamos no Rosh Chodesh (cabeça do mês) de mais um mês do calendário judaico, o mês de Elul, o último mês do ano. No primeiro dia do mês nós entregamos a oferta de primícias, mas no mês de Elul nossas ofertas são potencializadas por sete, tudo o que oferecemos a Deus é multiplicado sete vezes.

A Bíblia diz: “E as primícias de todos os primeiros frutos de tudo, e toda a oblação de tudo, de todas as vossas oblações, serão dos sacerdotes; também as primeiras das vossas massas dareis ao sacerdote, para que faça repousar a bênção sobre a tua casa” (Ezequiel 44.30).

​O povo judeu, por costume, procura o sacerdote neste dia para fazer a entrega das primícias. Essa é uma oferta ao sacerdote, para que a bênção esteja em sua casa (esposo, esposa, filhos e propriedades). O ofertante faz um pedido e o sacerdote recebe as primícias com a mão esquerda e abençoa com a mão direita.

Mês de Elul

Os judeus consideram o mês de Elul como sendo uma época de instrospecção e avaliação. Pois trata-se de um tempo para rever as próprias ações no último ano, levando em consideração a preparação para o que chamam de “Dias de Reverência”, sendo este dias o Rosh Hashaná (Ano Novo Judeu) e o Yom Kipur (Dia da Expiação).

Segundo a tradição judaica, este é um mês de perdão e favor, pois trata-se de um tempo de repensar suas atitudes e buscar o favor de Deus, que está disposto a perdoar. Trata-se, para os judeus, de um tempo oportuno para caridades, orações e adoração, visando o perdão do Eterno.

O mês de Elul inclui a tradição do toque diário do shofar, lembrando o compromisso com Lei e com a Torá, enfatizando o chamado ao arrependimento. Além disso, ao inicio do mês de Elul e durante a época de festividades pronuncia-se a seguinte bênção: “Que você seja inscrito e selado para um ano bom e doce”.

É o momento ideal para fazer decretos proféticos e apresentar ao Senhor todos os seus pedidos, para que Ele possa aprova-los e proporcionar todas as bênçãos. É o tempo em que devemos orar para que o Eterno decida as nossas causas. Um período conhecido pela “boa vontade de Deus”.

Tudo que você fizer nesse mês é maximizado. Uma boa ação será multiplicada sete vezes, assim também para uma atitude errada também. Uma oferta dada nesse mês pode ser multiplicada sete vezes mais ou setenta vezes. Coisas que demorariam muitos anos podem ser liberadas em um dia, acelerando o tempo da bênção.

Isso aconteceu com a oferta de Saul quando procurou o profeta Samuel (1 Samuel 10). Era um costume de o povo procurar o profeta nos dois primeiros dias do mês, pois era quando a lua nova aparecia no céu (Rosh Chodesh). É o dia em que Deus transformou os escravos em príncipes na saída do Egito (Êxodo 12).

Saul torna-se rei

Saul saiu para procurar os jumentos de seu pai e o seu servo o aconselhou que procurasse o profeta Samuel, mas Saul rebateu dizendo: “Não tenho a oferta necessária para oferecer ao profeta”. Todos sabiam do costume de levar uma oferta ao profeta neste dia, o servo lhe ofereceu o mínimo necessário para Saul ofertar.

A Palavra de Deus diz: “O moço tornou a responder a Saul, e disse: Eis que ainda tenho em mão um quarto dum ciclo de prata, o qual darei ao homem de Deus, para que nos mostre o caminho o qual devemos seguir (1 Samuel 9.8).

Ao entrar na presença do profeta e entregar a oferta, este lhe ungiu para ser príncipe em Israel (rei). Ele foi até ali para saber onde estavam os animais de seu pai, mas não sabia que teria sua vida transformada a partir daquele momento.

Restaurando os bens

A mulher sunamita apoiava o ministério de Eliseu e tornou-se a primeira e a mais abençoada de sua geração (2 Reis 4.8). Ela tinha o costume de procurar o profeta Eliseu na época da lua nova (2 Reis 4.23).

Anos depois a sunamita se ausentou por sete anos de suas terras e ao voltar procurou o rei e pediu de volta suas propriedades. O rei devolveu suas terras e também lhe deu a renda das terras.

Conforme está escrito: “O rei pediu que ela contasse o ocorrido, e ela confirmou os fatos. Então ele designou um funcionário para cuidar do caso dela e lhe ordenou: Devolva tudo o que lhe pertencia, inclusive toda a renda das colheitas, desde que ela saiu do país até hoje” (2 Reis 8.6).

A mulher sunamita ganhou em um dia todas as rendas que suas terras lhe dariam em sete anos. É esse o milagre que Deus faz no dia de Rosh Chodesh na vida daqueles que lhe honram com suas Primícias.

Está escrito: “Honre o Senhor com todos os seus recursos e com os primeiros frutos de todas as suas plantações; os seus celeiros ficarão plenamente cheios, e os seus barris transbordarão de vinho” (Provérbios 3.9,10)

 

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