A importância dos líderes se posicionarem nestas eleições

É preciso assumir uma posição firme, pois Deus não se agrada de quem fica em cima do muro.

FONTE: MINISTÉRIO ENGEL

ATUALIZADO: 5 de outubro de 2018

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A pergunta de Elias ainda ecoa em nossos dias: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos?” (1 Reis 18.21). Ou, em outras palavras: “Decida hoje, qual a posição que você vai tomar?”. Palavras que tinham como objetivo denunciar o que estava acontecendo no Reino do Norte, quando o rei Acabe casou-se com uma idólatra, sacerdotisa de ídolos, que acabou corrompendo o povo.

Essa mulher institucionalizou a adoração aos falsos deuses Baal e Aserá, sustentando com dinheiro público os sacerdotes que serviam a esses ídolos (1 Reis 18.4), inclusive colocando-os a comer com ela em sua mesa (1 Reis 18.19). Ela também calou e corrompeu muitos sacerdotes e profetas do Senhor.

Através de leis abusivas, Acabe e Jezabel corromperam o povo de Deus, levando-os a pecar, pervertendo as crianças e adolescentes, levando os jovens a depravação, destruindo a moral e os bons costumes. Não por acaso, Acabe ficou conhecido como o pior rei que já governou Israel.

Com aqueles que resguardavam a Lei do Senhor amordaçados, esses monarcas levariam o povo a desgraça. Foi quando levantou-se Elias, um anônimo, de um lugarejo desconhecido, mas que que tinha a coragem necessária para se posicionar contra o mal. Um homem de oração, que declarou que não choveria e por três anos e seis meses não choveu (Tiago 5.17).

Costumo dizer que a maior riqueza de uma nação é o povo que a representa. Quando este povo é corrompido, então toda a nação pode vir à ruína. E basta que na cultura desta nação seja extinto o temor ao Senhor, então todas as gerações estarão arruinadas. Não é isso o que vemos nos países que pregam o ateísmo?

As nações onde foram implantadas ideologias que negam a existência de Deus, onde existe privações a liberdade de crença, são nações que cedo ou tarde terão que lidar com a ruína das gerações. Conforme está escrito na primeira parte de Provérbios 9.10: “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria”.

E, por isso, precisamos tomar uma posição firme diante da situação que nosso país está vivendo. Não devemos nos calar diante do pecado, da institucionalização da maldade. Mas devemos estar atentos contra tudo àquilo que tem sido levantado em nosso país para tentar destruir nossos filhos.

Se nos calarmos, fazendo aliança com homens perversos, então seremos somados juntos a eles, como sendo perversos. Lembre-se o que diz a Bíblia: “O que disser ao perverso: Tu és justo; pelo povo será maldito e detestado pelas nações” (Provérbios 24.24).

Quando você se cala diante do pecado, das injustiças e das maldades dos poderosos, então se torna cúmplice, recebendo sobre você todas as consequências desta posição distorcida. Mais uma vez, como já fiz em outros artigos, transcrevo a frase célebre de Martin Luther King, que disse: “O que me preocupa não é o grito dos maus, mas o silêncio dos bons”.

A primeira coisa que o inimigo de nossas almas faz, quando quer perpetuar o pecado entre o povo, é fazer os líderes se calarem. Ele tenta nos manter em nossa zona de conforto, pois tomar posição sempre vai causar guerra.

João Calvino, teólogo francês, já dizia que “o cão late quando seu dono é atacado. Eu seria um covarde se visse a verdade divina ser atacada e continuasse em silêncio, sem dizer nada”. Esse é o sentimento que tenho hoje em relação ao cenário político que vivemos.

Estamos vendo a eminencia do mal, da crescente tentativa do inferno de impor a nós a ideologia comunista, implantando em nossa terra as visões distorcidas de Karl Marx, e ainda assim muitos insistem em ficar calados, com receio de serem mal interpretados.

Não devemos agir assim, pois Deus não gosta de pessoas em cima do muro. Ele disse em Apocalipse 3.15 e 16: “Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca”.

No artigo anterior a este, sobre “Como a Igreja deve escolher seu candidato a Presidência da República”, falei que existem leis em tramitação no Congresso Nacional que podem causar grandes danos a Igreja.

Como é o caso do Projeto de Lei 4371/2016, que “dispõe sobre a responsabilidade civil de organizações religiosas por atos de intolerância religiosa praticados por fiéis”. O PL de autoria da deputada Erika Kokay (PT/DF), busca meios de punir as igrejas por manifestações de seus membros, o que permitiria um maior controle das instituições religiosas.

Essas leis estão sendo apresentadas por políticos eleitos pelo povo, justamente porque a Igreja esteve calada diante de questões tão importante para a sociedade. Nos últimos anos, muitos líderes assistiram passivamente o avanço desta leis, cujo propósito é corromper e desviar nosso povo.

Então, neste momento importante que estamos vivendo, quero convocar você a se posicionar. Unidos podemos decidir sobre o destino da nação. Porém, votar em pessoas, mesmo evangélicos, que não irão se preocupar com temas sensíveis a Igreja, bem como a preservação da moral e dos bons costumes, é um prejuízo para o Reino de Deus.

Nós, líderes evangélicos, temos o papel de guias da nação e precisamos nos unir para que possamos ter uma política justa. Ainda que muitos sejam contra a influência evangélica na política, precisamos levar em consideração que os trabalhos sociais fazem parte da missão designada por Cristo.

 

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