Terroristas do Congo juram lealdade ao Estado Islâmico e intensificam ataques a igrejas

Foram mais de 20 ataques em menos de seis meses e todos foram assumidos pelo grupo terrorista 'Forças Democráticas Aliadas Islâmicas' (ADF).

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA PORTAS ABERTAS

ATUALIZADO: 8 de julho de 2019

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O grupo terrorista rebelde 'Forças Democráticas Aliadas Islâmicas' (ADF) jurou lealdade ao Estado Islâmico e afirmou que está focado em destruir igrejas no Congo. (Foto: All Africa)
O grupo terrorista rebelde ‘Forças Democráticas Aliadas Islâmicas’ (ADF) jurou lealdade ao Estado Islâmico e afirmou que está focado em destruir igrejas no Congo. (Foto: All Africa)

 

Nos últimos seis meses, os cristãos na província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo (RDC), enfrentaram ataques contínuos e crescentes. O grupo terrorista rebelde Forças Democráticas Aliadas Islâmicas (ADF) — que reivindicou a autoria dos ataques — jurou lealdade ao Estado Islâmico (EI), confirmando uma agenda expansionista islâmica no país. A República Democrática do Congo é um dos países mais cristianizados do mundo. Quase 95% da população é formada por cristãos.

Em mais de 20 ataques recentes do ADF de janeiro a maio, os contatos da organização Portas Abertas no país reportaram mortes de cerca de 90 pessoas. A ADF supostamente sequestrou pelo menos 131 pessoas e deslocou cerca de 12.000 para campos de refugiados internos, escolas ou famílias anfitriãs. As mortes deixam para trás um grande número de crianças e idosos que se tornaram ainda mais vulneráveis ​​à fome em circunstâncias já precárias.

Além da perda de vidas, a maioria dos civis cristãos também sofreu perdas econômicas devastadoras, como propriedades saqueadas e destruídas pela ADF. Pelo menos seis igrejas foram incendiadas e duas clínicas e centros de saúde administrados por igrejas foram destruídos.

Há quase três décadas desde o seu início em Uganda, nos anos 90, a ADF está usando táticas de terror, incluindo sequestros e assassinatos, para estabelecer um califado na província de North Kivu, onde os combatentes reivindicam posse de terras.

Durante um ataque à cidade de Kamango em 17 de abril, a ADF declarou que as províncias do norte e do sul do Kivu fazem parte do califado que pretendem criar na RDC. Nas informações divulgadas on-line e por rádio, o grupo afirmou:

– O triângulo Mbau-Eringeti-Kamango, que fica dentro do califado, abriga seu centro de treinamento.

– Eles não mais atacarão a população local, mas se concentrarão nas igreja e nas instituições das igrejas, como hospitais, escolas e empresas.

– Se alguém quiser estar em boas relações com eles, a pessoa deve se tornar muçulmana.

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