Pastor ensina a viver os princípios do Jubileu: “Em Deus há recomeço e restauração”

O pastor Joel Engel fala sobre o Jubileu, chamado também de ano aceitável do Senhor.

FONTE: GUIAME, LUANA NOVAES

ATUALIZADO: 5 de outubro de 2020

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Menino judeu toca o shofar na cidade costeira de Asdode, em Israel. (Foto: AFP/Getty Images/Jack Guez)
Menino judeu toca o shofar na cidade costeira de Asdode, em Israel. (Foto: AFP/Getty Images/Jack Guez)

Com o início do Ano Novo judaico, também chamado de Rosh Hashaná, o pastor Joel Engel falou em culto transmitido nesta quarta-feira (30) sobre o Jubileu, o Ano da Libertação, que acontece a cada 50 anos.

A cada ano de Jubileu, em Yom Kippur, o som do shofar era ouvido por todo Israel, anunciando a libertação dos escravos. Segundo Engel, Deus faz o mesmo em nossas vidas ainda hoje: o ano aceitável do Senhor é o melhor ano da vida de Seus filhos.

“Todos tinham suas dívidas quitadas e as pendências na justiça eram liquidadas. As pessoas que haviam perdido suas propriedades, recebiam de volta. Aqueles que tinham pecados eram perdoados. Quando a trombeta tocava, não ficava um pobre sequer na terra”, explica o pastor.

O ano Jubileu também é chamado de ano da restituição, ou seja, é um tempo que traz de volta tudo o que havia sido perdido. “É o ano do perdão, o ano da quitação das dívidas, o ano em que a família voltava a se reunir, o ano em que todos se alegravam. Era um inteiro de férias”, mostra Engel.

O pastor também fala sobre uma provisão especial de Deus para este tempo. “Naquele ano, eles não plantavam nem colhiam. As pessoas deveriam colher o fruto apenas para matar a fome. Quando alguém passava por uma lavoura, podia entrar para comer, porque ninguém era dono de nada. O pobre e o estrangeiro podiam comer tudo o que estava na terra”.

Engel diz que, em Levítico 25, Deus apresenta uma proposta para Israel: ser a provisão de Seu povo. “É um ano de se consagrar, de buscar a Deus, de ouvir a Palavra, de comer do que Deus dá”, explica.

“Muitos poderiam dizer que é impossível ficar um ano sem trabalhar, mas Deus mostrava que iria prover de forma sobrenatural, independente do seu trabalho. Deus quer mostrar que Ele pode mudar o tempo, a situação e as colheitas”, diz o pastor.

Ele ainda lembra: “Nesse momento muitos estão desempregados, endividados ou entraram em falência. Existe sim uma possibilidade de mudar toda a situação”.

Jesus e o Jubileu

Joel Engel observa que, depois de ser tentado no deserto, Jesus voltou a seu povoado, em Nazaré e pregou sua primeira mensagem na sinagoga — e o tema foi o ano Jubileu.

Ele abriu o livro do profeta Isaías e declarou: “O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e proclamar o ano aceitável do Senhor” (Lucas 4:18-19).

Em seguida, Jesus declarou: “Hoje se cumpriu a Escritura que vocês acabam de ouvir”.

“Qual era a boa notícia para os pobres? Vocês podem ter perdido o emprego, podem ter perdido a família, podem ter perdido tudo, mas receberão de volta”, afirma o pastor. “Os endividados serão perdoados, os cativos serão libertos, os cegos receberão restauração, os oprimidos serão ungidos”.

Engel ainda observa: “Os religiosos não creram, e Jesus passou a ensinar essas coisas aos improváveis. Por onde Jesus passava, Ele proclamava Jubileu. Toda a mensagem de Jesus é sobre o ano aceitável do Senhor. Onde Jesus estava, havia proclamação de perdão, recomeço e restauração completa”.

Assista a pregação completa:

https://www.youtube.com/watch?v=9DEhi4GR2RA&feature=emb_err_woyt

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