Pedra de 100 quilos despenca do Muro das Lamentações

Datada da era de Herodes, a pedra caiu da porção sul do Muro e o local é considerado “zona de perigo”.

FONTE: MINISTÉRIO ENGEL, COM INFORMAÇÕES DE TIMES OF ISRAEL

ATUALIZADO: 7 de agosto de 2018

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A stone that fell off the Western Wall in Jerusalem can be seen near the wall in Jerusalem’s Old City, July 23, 2018. REUTERS/ Nir Elias – RC1B3741EC00

Uma pedra de 100 quilos caiu do alto do Muro das Lamentações, em Jerusalém, aos pés de uma mulher que estava orando no local. A pedra caiu do alto da porção sul do Muro, que é considerado o local mais sagrado para o judaísmo e atrai todos os anos milhares de pessoas.

A estrutura milenar, segundo a tradição histórica, é parte do que restou do Templo Sagrado e a pedra que caiu é datada da era de Herodes (por volta de 100 a.C.). Essa é uma parte do muro que fica longe do lado mais visitado e que tem chamado a atenção dos arqueólogos devido ao risco de desabamento.

O arqueólogo Zachi Dvira, chefe do Projeto de Peneiramento do Monte do Templo, alertou que toda essa área deve ser considerada como uma “zona de perigo”. Uma inspeção no Muro das Lamentações foi realizada logo após a pedra ter despencado.

A inspeção no local constatou que existem “várias rachaduras” e que pode haver um risco considerável para as pessoas que costumam orar no Muro das Lamentações. O local onde aconteceu o incidente ficou interditado e não há previsão de quando o acesso à área será restaurado.

Através de uma câmera de segurança, é possível ver o momento em que a pedra despencou do Muro, caindo próximo da mulher que orava naquele momento. O Departamento de Antiguidades de Israel acredita que a queda da pedra pode ter ocorrido graças à erosão causada pela vegetação ou umidade.

No Monte do Templo também estão localizados um dos lugares mais sagrados para o Islã, o Nobre Santuário, onde ficam a mesquita de al-Aqsa e o Domo da Rocha. A área onde fica os símbolos históricos das principais religiões monoteístas do mundo é administrado por uma entidade islâmica.

Um dia antes da queda da pedra, em 22 de julho, haviam muitos fiéis no local para o Tisha B’Av, o dia anual de luto pela destruição dos dois templos bíblicos em Jerusalém.

 

 

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