O Ano Novo das Árvores

“A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados”. (Romanos 8:19)

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 4 de fevereiro de 2023

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Ao anoitecer do dia 5 de fevereiro de 2023 em nosso calendário gregoriano, será celebrado o 15º dia do mês de Shevat no calendário judaico, é o dia que assinala o início do “Ano Novo das Árvores”.

A partir deste período estaremos plantando árvores como memoriais, em forma de agradecimento a Deus pelas bênçãos.

Essa é a estação na qual as primeiras árvores a brotar na Terra de Israel emergem do seu sono de inverno e iniciam um novo ciclo de produção de frutas.

Este feriado especial não tem suas origens na Bíblia, com ordenanças e práticas específicas para serem seguidas, como as festas de Páscoa ou Rosh Hashaná. Nem aparece descrita na Bíblia como é o caso de Purim ou Chanukah.
O ano novo das árvores é mencionado pela primeira vez na Mishná: “E o primeiro de Shevat será o Ano novo para a árvore, como dizem o povo de Shamai; o povo de Hilel diz o dia 15”.

Como a maioria das discussões da época, hoje ainda o entendimento que se tem está de acordo com o sábio Hilel.
Esta festa não parece ser um evento tão significativo no calendário judaico. Em Israel, o “Tu BiShvat” tem seu charme particular. Várias conotações podemos nos relacionar com as árvores. Numa época em que a mão destrutiva do homem destrói tudo o que tem à frente, vem a festa de ano novo das árvores (Tu BiShvat) para nos lembrar da importância dos cuidados ambientais.

A Terra foi criada por Deus e sob nenhuma circunstância temos o direito de destruí-la. Além disso, foi dado ao homem tirar proveito de seus recursos e, assim, poder subsistir. Mas isso não significa desperdiçá-los. O judaísmo nos lembra de pelo uma vez por ano, pensarmos em nossa relação com o meio ambiente.

Israel é o único país do mundo onde o número de árvores é maior ano após ano. Isso se deve à incansável atividade de Keren Kaiemet LeIsrael (KKL), responsável por plantar e cuidar das novas florestas em todo o Estado. É muito comum ver grupos de jovens e adultos que visitam a Terra Santa e deixam suas raízes, literalmente e metaforicamente falando. Literal, uma vez que plantam com as próprias mãos um pinheiro ou um carvalho. Metafórico, referindo-se às origens do povo judeu e a sua missão neste mundo. Retornando para a terra dos patriarcas e dar continuidade em preservar as antigas tradições de seus ancestrais. As raízes são vida.
Finalmente, são as árvores que nos fornecem os frutos, a comida, as folhas produzem oxigênio. Todo este entendimento é capaz de nos conectar em uma nova dimensão com Aquele que criou todas as coisas.

É comum em Israel reunir-se em família para celebrar o “Tu BiShvat”. Já existem até modernos “hagadot” (livros de orientação para a celebração, orações e bençãos), como existem em Pessach (Páscoa), para nos dizer quais são as bênçãos e ritos a seguir nesta celebração específica.
Sete espécies são símbolos proféticos na Terra de Israel: trigo, cevada, videira, azeitona, romã, figo e tâmaras. Cada uma com suas próprias propriedades e, ao mesmo tempo, juntos, criando uma dieta orgânica equilibrada.
Oramos a Deus que este “Tu BiShvat” possamos nos encontrar e celebrar juntos com nossos familiares e amigos, comemorar o começo de um novo ano para a natureza, lembrando sempre de onde viemos e qual é a nossa verdadeira missão terrena.

Mais informações pelo whatsapp 055 99748874

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