O mês das chuvas

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 20 de outubro de 2017

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Tu fazes soprar o vento e cair a chuva

 Quando Salomão acabou de construir o templo do Senhor e o palácio real, executando bem tudo o que tinha em mente realizar no templo do Senhor e em seu próprio palácio, o Senhor lhe apareceu de noite e disse: “Ouvi sua oração, e escolhi este lugar para mim, como um templo para sacrifícios”.

“Se eu fechar o céu para que não chova ou mandar que os gafanhotos devorem o país ou sobre o meu povo enviar uma praga, se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra”. 2 Crônicas 7:11-14.

O Mês de Cheshvan

O mês judaico de Cheshvan é chamado de “Marcheshvan”. Mar significa “amargo” – Pois é um tempo sem festas. Mar também significa “água”, fazendo conexão do mês com as chuvas. O dia 07 de Cheshvan é o dia no qual os judeus intensificam a oração pela chuva, na Terra Santa.

Cheshvan o oitavo mês do calendário judaico.

O Dilúvio teria começado em 17 de Cheshvan, quando Noé colocou os últimos animais na arca. Na Bíblia, Cheshvan é chamado chôdesh bul, da palavra mabul, “o dilúvio”. O dilúvio começou a 17 de Cheshvan e terminou no ano seguinte, a 27 de Cheshvan. No dia seguinte, Noé ofereceu um sacrifício a Deus e Deus prometeu jamais enviar um dilúvio sobre a terra novamente para destruir toda a humanidade, e então revelou o sinal de Seu pacto com o mundo, o arco-íris.

As primícias de Noé, o príncipe da terra

A primeira ação de Noé logo após sair da arca foi edificar um altar ao Senhor, no que se assemelha a Abraão, que também, em primeiro lugar, edificou um altar.

“E edificou Noé um altar ao SENHOR; e tomou de todo o animal limpo e de toda a ave limpa, e ofereceu holocausto sobre o altar”. Gênesis 8:20.

O mês reservado ao Messias, o Príncipe da Paz

Cheshvan é o único mês que não possui dias festivos ou mandamentos especiais. Os judeus afirmam que este mês “está reservado” para o tempo do Messias, que inaugurará o Terceiro Templo, e por isso, a chuva esta associada ao homem, ao templo ou a tabernáculo.

O último judeu volta para casa

Durante a Época do Segundo Templo, 7 de Cheshvan era a data na qual o judeu mais distante do Templo Sagrado, que residia às margens do Rio Eufrates, a uma distância de 15 dias de viagem de Jerusalém, chegava em casa voltando da peregrinação da Festa de Tabernáculos (Sucot). Todos os judeus deviam esperar por isso antes de iniciarem as orações por chuva.

Esta data, portanto, marca o retorno às atividades cotidianas depois da espiritualidade do mês de Tishrei, rico em festividades. Agora Deus abrirá as janelas do céu para fazer florescer toda semente depositada em sua presença.

Tu fazes soprar o vento e cair a chuva.

Na Terra de Israel, as orações pela chuva com as palavras “v’ten tal u’matar” (Tu fazes soprar o vento e cair a chuva começa a 7 de Cheshvan.)

Chuvas em Israel

Três dos 12 meses em Israel registram uma média histórica de zero milímetros. De fato, do mês de Maio a Setembro, quase nada chove. Pare por alguns segundos e contemple esse fato. Cinco meses sem chuva…

A chuva é tão importante, que o nome: “Yorê”. Esse é o nome dado à primeira chuva depois do verão. A última chuva antes do verão também tem nome: “Malkosh”. Esses são nomes bíblicos, que aparecem em Deuteronômio: “Então darei a chuva da vossa terra a seu tempo, a temporã [yorê] e a serôdia [malkosh], para que recolhais o vosso grão, e o vosso mosto e o vosso azeite.” Deuteronômio 11; 14.

Deus fará as sementes florescerem, as chuvas virão sobre Ti!

Fonte: www.ministerioengel.com

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