Descontração na Oração

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 14 de junho de 2017

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“Já não vos chamo mais escravos, porque o escravo não sabe o que seu senhor faz; mas vos chamei amigos, porque tudo o que ouvi de meu pai eu lhes fiz conhecer.”      João   15.15

 Depois de compreendermos sobre os reinos do maligno, do corpo, da alma e do espírito, após observar o caminho para uma oração eficaz, logo após começar a observar os alicerces que mantem firme o caminho de Deus para transitar e atuar na terra, hoje quero observar com você sobre o momento da oração em si.

Já notou que temos uma imensa dificuldade para nos colocarmos no processo da oração? Parece que precisamos estar num nível de formalidade tão elevado, que nos perdemos, começamos a repetir, acabamos por não falar o que devemos e precisamos, e ao final de todas as contas a oração nunca chega a lugar algum, ou nos enganamos e pensamos que chegou a algum lugar.

Essa falta de entendimento no processo faz com que nos atrasemos de forma eminente e acabamos por nos colocar em grande desgaste. Na verdade nossas orações são muito mais culturais do que diálogos com Deus, ou uma conversa franca com o Espirito Santo.

Quer um exemplo bastante interessante, que talvez, só talvez você não tenha observado. Vejamos:

Em Gênesis 12 temos a chamada para Abrão se colocar em uma busca, caminhando por terras estranhas, mapeando , e seguindo a promessa. 

Uma das coisas que mais me encantam nesse homem que chamamos pai da fé e, sua facilidade em erguer altares. Sempre que partia ou chegava em uma localidade, la estava o pai da fé erguendo altares diante do eterno Deus. Em todos os altares que ele erguia havia uma palavra de Deus para ele, e na maioria das vezes a palavra era: “te farei pai de uma multidão, te abençoarei…” pois bem, e assim seguia. Um dos fatos que mais me chamam a atenção na vida do pai da fé, é que todos os altares provocam Deus falar. Os altares eram bem feitos, com o sacrifício bem disposto, ao ponto de Deus receber e retribuir com uma promessa, e esse é outro fato que me chama muito mais a atenção, além de Deus responder, ele fazia promessas, mas onde esta a data para que elas pudessem ser cumpridas? Já imaginou que o pai da fé, que fazia tudo dentro da formalidade pedida aos altares, sem com uma disposição correta, não conseguia provocar em Deus a data para seu milagre?

Mas vamos caminhar um pouco na historia e observar Gênesis 18 e ver que pela primeira vez ele fara para Deus um altar diferente, tão agradável, que dessa vez algo de diferente acontecera.

Três homens chegam ao longe, dois anjos e o próprios Senhor em forma teofanica ( formas da manifestação de Deus), então Abraão vai ao seu encontro, lhes convidam para ficar, e aqui esta o segredo da diferença, a pouca formalidade sem perder o temor e o respeito.

Abraão os chama, sentam-se a mesa, ele lava seus pés, e tudo vai de forma natural, sem grandes formalidades. Abraão os oferece um banquete, Sara mesmo vai preparar a comida, tudo esta tão bom nesse altar descontraído, sim altar, lembre-se que na palavra, mesa, cama são iguais a altares diante de Deus, quem se assenta a mesa esta fazendo aliança no altar ( por isso criticavam Jesus ao se assentar com pecadores, pois ali era uma aliança), de forma inesperada vem a palavra para Abraão: “em um ano, quando voltar…”, uau pela primeira vez ele recebe a data do milagre.

Isso me encanta, porque Deus até recebe os altares anteriores a mesa, mas foi a mesa descontraída que trouxe a ele a data do milagre.

João no 15.15 vem nos mostrando algo em Jesus que no mínimo tira o meu chão. Jesus após andar por um tempo com os discípulos, cansa de chama-los de servos, e a partir daquele momento ele passa os chamar de amigos. Observe o nível de diferença.

Agora vou deixar uma provocação final para você, ok?! 

Pelo contagem do ano gregoriano estamos com 15 anos de atraso no calendário, então estamos na real no ano de 2032. Então por volta de 2032 anos atrás recebemos o nível de amigos.

Como os amigos se falam? Com hiper formalidade? Com toda pompa?

Entenda que Deus nos vem chamando de amigos a séculos, sabe o que nos falta na realidade? Pararmos de tratar Deus apenas como Deus, com distancia, como se fosse intocável.

Desafio para você a partir de agora: Pare de tratar Deus como Deus! (lógico, não confunda isso com perder o respeito, só lembre que amigo tem intimidade o suficiente para descontrair numa conversa.) 

Fonte: www.ministerioengel.com

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