Comunhão, chave para manter Deus em ação

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 11 de junho de 2017

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“Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para serem curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.” Tiago 5.16

 Um dos maiores problemas que vivemos em meio ao contexto social se chama, detração (fofoca). Entender que habitar em meio a pessoas teremos grandes decepções, e no mínimo normal.

Agregar confiança em outrem de fato é muito raro, mais raro se torna quando precisamos falar do que roda intimamente em nossas vidas. Poder abrir nosso coração, falar dos nossos erros e não sermos julgados, e falar de nossos acertos e se alegrarem conosco, é de fato quase impossível na cultura em que vivemos, onde se erramos, merecemos a condenação, se vencemos, somos deixados de lado taxados de no mínimo soberbos.

A incompreensão é hoje o combustível mais latente que queima e da impulsão a vida. O saber ouvir é uma raridade, pois ao falar: “meu filho tem 17, logo alguém diz, o meu 14…” Perceba que de fato estamos em um nível de egocentrismo sem tamanho. Somente nós, e para nós são todas as coisas, e ainda falamos amém, ao final. 

Mas eis ai o grande desafio no processo de uma oração que realmente prepare o caminho de Deus para a terra. Viver em comunhão com o próximo é um dos alicerces do caminho divino.

Agora, a concepção que temos de comunhão é algo muito vago, visto que acabamos por não viver essa fase, e ainda dizemos que temos grande dificuldade de nos expressar e de nos revelar ao próximo por falta de confiança. Observe que sim, temos a concepção completamente errada do que se diz comunhão.

O desafio de ser uníssonos 

Ao lermos os textos bíblicos nos encantamos com o que se diz de união. Precisamos sermos unidos, ligados, confiáveis, ajudadores uns dos outros, irmãos, etc. 

Pegamos o salmo 133 e nos expressamos com uma oratória perfeita, e queremos que haja união a todo o custo e sem duvidas. Queremos que tudo funcione perfeitamente. Mas ao sairmos da área dos sermões, ao se encerrar o culto, ao se fechar as portas, com a mesma maestria com que falamos de união, usamos a mesma palavra para nos defender dizendo: “poderão andar dois juntos se não se concordam?” Amós 3.3

Mas vai além. O que vou afirmar pode te chocar, mas farei assim mesmo: a palavra de Deus não nos manda sermos unidos! União não é algo divino! Exemplo:

Pegue agora um copo, deixa água pela metade, agora complete o que resta com óleo de cozinha. Pronto. Você tem a união perfeita. Sim, isso é união, e não o que pensamos que seja. Estão unidos, juntos, só não se misturam, não se homogeneízam, não há fusão alguma, mas mesmo assim estão unidos.

A união é contra a fusão, pois a união respeita a lei da física que diz: dois corpos não podem abitar o mesmo espaço. E, estamos pregando aos quatro ventos que devemos ser unidos. Não!

O que na realidade devemos ser é, uníssonos. Veja:

Pegue o mesmo copo com água, deposite nele sal, mexa bem ate ficar transparente. Parabéns, ao mexer o sal na água você os fundiu, e agora você tem uma mistura uníssona, que só é possível sentir o que são se forem provadas, mas a olhos nus se torna incapaz de saber o que há na água, se e que passa pela nossa mente que possa existir algo na água.

Esse é nosso maior desafio, nos fundir a tal ponto de viver um de forma extensiva no outro. Vivendo com verdade o equilíbrio do confessar as vossas culpas uns aos outros, pois somente assim não haverá mais mortes, não haverá mais abandono, e então poderemos saber o que de fato é viver o amor ágape, o amor divino.

Quando no processo da oração, mostrarmos uns aos outros que não há solidão, mas sua causa é a minha e a sua, então de fato poderemos recepcionar Deus aqui na terra. 

Fonte: www.ministerioengel.com

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