Recuperando a identidade – Oração após os reinos

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 30 de maio de 2017

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Logo após retornarmos ao estado original de identidade, onde sabemos que e o porque somos, então entramos no estágio da oração, sim agora entramos no estágio da oração.

 

O que realmente significa o ato de orar? Bom, não seria difícil responder essa pequena pergunta pelo âmbito religioso ou mesmo pelo nosso dicionário, veja:

1) Oração pode ser considerada uma fala monóloga, uma predica, uma exposição sistemática de um pensamento;

2) Oração é a petição a um ser espiritual; crença dos religiosos de que Deus o está ouvindo;

3) Etc…

Perceba que são muitos os significados de tudo que achamos que sabemos. Mas para trazermos mais um, vejamos:

Oração é um diálogo. Um diálogo só acontece quando ambas as partes se conhecem com intimidade, para que o processo não diminua, e a conversa dure. Lembrando que um diálogo é um processo de fala e audição.

Tudo bem, eu sei que parece ser apenas isso e nada mais, mas vamos passear um pouco nos pensamento de Deus (sei que parece prepotência , mas não é) e tentaremos ver pelos olhos do Eterno.

Tribunal de Petição

O salmo 115:16 mostra-nos o porquê de orarmos. Saber orar, como é o que falar é essencial para podermos fluir em Deus, mais ainda para podermos preparar o caminho de Deus para a terra.

Deus impera soberano sobre os céus, e sustenta o Universo pela Sua palavra, e ao homem foi dado a oportunidade de reinar sobre o reino da terra. Temos no salmo 115 a visão de dois reinos, um imanente e outro emanente , isto é, o reino dos céus imanente, pois Deus é fonte de si mesmo, e a terra emanada de Deus em suas palavras de criação, isso faz com que Deus seja soberano até que fale, falando Deus, fica retido a lei que ele mesmo falou.

Desde Gn 1.26, onde Deus dá o domínio da terra nas mãos do homem, o nosso Senhor não entra e nem transita , muito menos age a favor ou contra sem que haja um comum acordo com o homem, isto é, oração e uma permissão que o homem dá a Deus para agir legalmente sobre a terra.

O livro de Isaías 43.26: “Procura lembrar-me; entremos em juntos em juízo; apresenta as tuas razões, para que te possas justificar.” Esse texto mostra uma real provocação de Deus para conosco, visto que não devemos orar dessa forma aleatória, religiosa e indefinida com que oramos, mas sim entrarmos com uma petição bem ajustada diante de Deus, nas cortes celestes.

A Bíblia é um livro estritamente jurídico, onde contém as leis do reino do céus e também os da terra e suas ligações. Orar é usar os textos constitucionais oferecidos pela palavra, para prepararmos legalmente e agilmente o caminho e a permissão para a ação de Deus. Se orarmos de maneira desconexa, humílima, intransigente , estaremos esburacando o caminho e dificultando a passagem de Deus pelo caminho por nós criado, e ainda que Deus passe o caminho mal feito por nós, Ele não agirá no final dele, visto que não sabemos como é nem o que falar em oração para que haja permissão legal para tal ação.

Uma das maiores preocupações de Jesus foi mostrar a necessidade de vivermos pormenorizadamente o reino e suas leis. Em Mt 6.33 temos uma grande e profunda verdade mal vivida e mal interpretada, vejamos:

“Mas, buscai primeiro o reino de Deus e sua justiça e essas coisas vos serão acrescentadas”

O mínimo todos nós já ouvimos alguma pregação ou estudo sobre, mas vamos destacar desse versículo os pontos chaves para entendermos como devemos orar, observe:

1) … “buscai”…: somos seres tricotômicos, isso faz com que tenhamos que nos equilibrar para chegarmos a algum lugar, isto e, vencermos os reinos da oração (corpo , alma e espírito, 1Ts 5.23). Jesus nos mostra que o primeiro passo para uma oração eficaz no reino do espírito, logo após recuperarmos nossa identidade, precisamos nos equilibrar. Mas por que devemos nos equilibrar?

2) … “reino”…: aqui temos o porque devemos nos equilibrar. O reino de Deus foi rejeitado na queda do homem no jardim do Éden, isso fez com que o homem perdesse sua identidade , se tornasse clandestino no reino, então agora como diz Paulo aos Filipenses 3.20 : “Mas a nossa cidade está nos céus…”, a palavra ‘cidade’ aqui vem do grego politeuma que significa ‘direito civil’. Paulo revela aos filipenses que somente sendo naturais do reino poderemos viver o que para nós está reservado, então devemos nos equilibrar para então podermos nos naturalizar do reino para que dele alcancemos justiça;

3) … “justiça “…:  do hebraico ‘tsedek’, do grego ‘dike’, do latim ‘iustitia’, ambas as palavras significa direitos reservados, isto é, após o processo de equilíbrio, de naturalização , então eu chego ao processo de viver o direito reservado no reino de Deus, mas para isso:

Perceba que orar é montar uma petição pela palavra, conhecendo nossos direitos e nossos deveres. Orar é um diálogo em um tribunal bem montado, com engrenagens perfeitas.

Nesses 21 dias, estamos entrando em um profundo rio, onde vencemos os reinos: do diabo, do corpo, da alma, e permanecemos no reino do espírito. A partir do reino do espírito passamos a viver a busca equilibrada, nos naturalizando do reino e enfim entrando no processo eficaz da recuperação da identidade e vivendo o direito reservado.

Nos próximos dias entraremos de forma profunda em como devemos orar no nível dos deveres a serem feitos e no direito reservado.

Fonte: www.ministerioengel.com 

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