O dia do beijo e o beijo do dia

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 14 de abril de 2017

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“Aquele a quem eu saudar com um beijo, é ele; prendam-no”.

Mateus 26:48

Hoje, dia 13 de abril, é celebrado no Brasil o dia do beijo. O beijo de Judas é talvez um dos mais famosos, mas a história, literatura, cinema e arte estão cheias de tais manifestações.

O beijo

No Antigo Testamento o substantivo “beijo”, do hebraico “neshîqâ”, procede de uma raiz primitiva (nashaq) cujo significado básico é “pegar fogo”, “queimar”, “acender”, com a ideia de “fixar”, “amarrar”. No hebraico, o verbo beijar significa literalmente tocar levemente. No grego do Novo Testamento, o vocábulo para beijo deriva-se de “phileo”, “amor”, “amizade”, “afeição”.

O beijo era um costume presente em diversas situações e com significados variados, como no círculo familiar, era uma forma de carinho e afeto entre os parentes (Gn 31.28; Rt 1.9). O beijo também era símbolo da adoração e devoção religiosas falsas (1Rs 19.18). Nos relacionamentos entre as pessoas era símbolo de respeito (Êx 4.27; 1 Sm 10.1), saudação (Gn 29.13; 2Sm 19.39), lealdade e dignidade (2 Sm 19.39), lamento (Gn 33.4; Rt 1.14), traição (Mt 26.49), mas também de amor entre os cônjuges (Ct 1.2; 8.1).

A Bíblia também o descreve como expressão da concupiscência e da sedução ao pecado (Pv 7.13). Ele representava também a maior expressão do amor romântico, de acordo com Provérbios 24.26, como também do amor fraterno entre os membros da igreja de Cristo (Rm 16.16). A Bíblia refere-se ao beijo nos lábios (Pr 24.26), nas mãos (Jó 31.27), nos pés (Lc 7.38,45).

O beijo e a Páscoa

Aproximando-se o tempo da Festa da Páscoa anual, ao início da celebração, os sacerdotes, escribas e os anciãos do povo, o Sinédrio e toda a hierarquia sacerdotal, conspiraram para encontrar a melhor maneira de prender Jesus e levá-lo à morte.

Em muitas ocasiões anteriores tentaram prender Jesus, todas sem sucesso. Desta vez, a chegada de um aliado inesperado, Judas Iscariotes, um dos Doze, solicitou uma audiência com os líderes dos judeus e ofereceu trair o seu Senhor.

Quinta-feira a ceia de Jesus

No final da tarde, seria quinta-feira como costumamos calcular o tempo, Jesus chegou com os Doze, e juntos eles sentaram-se para participar da última ceia que o Senhor iria comer antes de sua morte.

Judas e o beijo do dia

Quando se pensa em Judas costuma se pensar em um homem mau. Mas, na realidade, suas ações não eram tão diferentes do que os de muitos hoje.

Para trair Jesus, Judas cometeu o maior erro da história. Embora Jesus soubesse que Judas iria traí-lo, isso não significa que Judas era um fantoche da vontade de Deus. Judas era o único e tomou a decisão. Deus sabia da sua escolha. Judas não perdeu seu relacionamento com Jesus, ao contrário, ele nunca colocou em primeiro lugar.

“Então, um dos Doze, chamado Judas Iscariotes, dirigiu-se aos chefes dos sacerdotes e lhes perguntou: “O que me darão se eu o entregar a vocês? ” E eles lhe fixaram o preço: trinta moedas de prata. Desse momento em diante Judas passou a procurar uma oportunidade para entregá-lo”.

Mateus 26:14-16.

Podemos escolher desespero e morte, ou podemos optar por arrependimento, perdão, esperança e vida eterna. A traição de Judas enviou Jesus à cruz para garantir que a segunda opção de Judas se tornou a nossa única chance. Devemos receber o seu dom gratuito ou trair como Judas?

“O traidor havia combinado um sinal com eles, dizendo-lhes: “Aquele a quem eu saudar com um beijo, é ele; prendam-no”.

Dirigindo-se imediatamente a Jesus, Judas disse: “Salve, Mestre! “, e o beijou.

Mateus 26:48,49.

Os seus beijos tem sinalizado vida ou morte? Fidelidade ou traição?

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