Jesus e a Geração Jubilar

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 29 de agosto de 2016

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“O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor. E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos.” (Lucas 4:18-2)

No ano passado, tive o grande privilégio de estar em Israel para a virada do ano novo judaico e o Shemitá. Quando retornei ao Brasil, já estava vivendo o ano do Jubileu no calendário judaico, por isso lancei uma edição corrigida do livro “O Ano do Jubileu” em um período onde todo o mundo estava com as atenções voltadas para o Shemitá e Jubileu.

O ano jubilar vem depois de uma sequência de sete ciclos de sete anos, totalizando 49 anos. Nesse período o Senhor estabeleceu a lei do jubileu, que favorece os pobres, oprimidos, presidiários e endividados. Ao toque do Shofar, anunciando o ano do Jubileu, toda a dívida era quitada e havia restituição de tudo que se havia perdido nos últimos 50 anos. Era um tempo de júbilo, onde uma unção Jubilar descia sobre o povo de Deus.

“E santificareis o ano quinquagésimo, e apregoareis liberdade na terra a todos os seus habitantes; ano de jubileu será para vós; pois tornareis, cada um à sua possessão, e cada um à sua família.” (Levítico 25:10)

Aqueles que tinham conhecimento dessa lei iniciavam uma maratona para resgatar filhos, terras, escravos e tudo o mais. Porém, os ignorantes perdiam a oportunidade de resgatar o que seus pais perderam.

Geração Jubilar

Quando um pai estava velho de mais, antes de morrer ele passava a autoridade para os filhos resgatarem suas propriedades perdidas quando chegasse o ano do Jubileu. Estes filhos tornavam-se resgatadores e passavam a fazer parte da geração jubilar.

Porém, aqueles que moravam longe das terras de seus pais, acabavam perdendo a identidade e não resgatavam a herança a que tinham direito. Mesmo assim, depois de muitos anos e até séculos, a geração que estivesse viva no ano do Jubileu, poderia reivindicar a herança dos seus antepassados. Por isso a geração Jubilar era a mais abençoada de todas, porque a unção do Jubileu lhes devolvia tudo o que o inimigo havia roubado: a saúde, a honra, a alegria, a prosperidade.

O pré-requisito do passado e do presente para se tomar posse dessa unção de Resgate é ser um filho legítimo.

Jesus e a Geração Jubilar

Jesus iniciou seu ministério quando foi batizado no Rio Jordão. Ali Deus fez uma declaração que O autenticou como Filho, com o direito de reivindicar tudo que o inimigo roubou de Seu Pai.

“O Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea, como uma pomba; e ouviu-se do céu esta voz: Tu és o meu Filho amado; em ti me comprazo.” (Lucas 3:22)

Ao chegar ao Deserto o Diabo confronta Jesus, trazendo dúvidas sobre a sua filiação (Lucas 4:3). Mas Jesus nunca duvidou da Paternidade e sabia que era o tempo de dar início ao seu ministério, proclamando o Ano do Jubileu.

“O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor. E fechando o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura aos vossos ouvidos.” (Lucas 4:18-21)

Por onde Jesus andou, ele curou a todos, expulsou os demônios, limpou os leprosos e libertou os aprisionados (Mateus 4:24).

A unção do Jubileu era uma lei e por isso, era para todos os filhos de Israel que se santificassem e tomassem posse. Porém, durante muitos séculos os sacerdotes deixaram de observar essa lei. Israel pecou na observância dos anos sabáticos e por este motivo eles foram escravos por 70 anos na Babilônia. Para cada ano sabático que deixaram de cumprir, teriam um ano de escravidão.

Jesus como Filho, sabia que tinha o direito a reivindicar as bênçãos do Jubileu para compartilhá-la com os seus discípulos e autorizá-los a tomarem posse da unção, tornando-se resgatadores. Jesus morreu e foi crucificado no dia e no ano do Jubileu. Aquela foi a geração Jubilar mais extraordinária de todos os tempos, pois conseguiram tomar tudo o que o inimigo havia roubado.

Hoje é Jubileu novamente, tempo apropriado para tomar posse da unção jubilar e fazer obras extraordinárias. Nos dias 17 e 18 de setembro vamos fazer um ato profético, ungindo esta geração e assim como Jesus fez com seus discípulos e eles viveram o maior Jubileu da história, nós também vamos experimentar o mesmo com esta Geração Jubilar!

Fonte: Guiame, Joel Engel

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