Proveu ao pai, proveu seus irmãos, proveu o Egito e uma geração inteira.

A beleza de um justo

A Bíblia descrever José como: “belo”. Mas, merecerá, também, o titulo de “Tissadik”? Não resta dúvida que sim. Foi um homem extraordinário e a história de sua vida faz justiça à sua grandeza de espírito. Uma história de sonhos e sonhadores. É, indiscutivelmente, a mais tocante em todo o Gênesis. Os pensamentos e as emoções que a mesma desencadeia tocam fundo a alma do gênero humano. Pois, de uma forma ou de outra, todos encontramos algum tipo de afinidade com seus sonhos e seus anseios, suas angústias e seu júbilo, seus problemas e seus sucessos. A história de José mostra como a pessoa pode estar no mais profundo dos abismos para de lá ser impulsionada as alturas.

É a história da vida e de tudo aquilo que a torna tão extraordinária.

Por que razão José é destacado, na Bíblia, como sendo um Tissadik um homem verdadeiramente justo?

“Não têm por que temer. Hei de prover-lhes por todas as suas necessidades, bem como as de seus filhos”.

Resistiu às tentações

José é considerado mais justo do que os que o precederam ou sucederam não apenas por ter resistido aos encantos e investidas de uma mulher belíssima. A razão para tal se encontra em sua vida adulta, época em que agiu imaculadamente aos olhos de Deus e aos olhos dos homens.

Recebeu uma esposa como presente de Deus

Homem atraente, rico e poderoso, podia ter a mulher que desejasse, no Egito. Quando José passava, as princesas egípcias atiravam-lhe aos pés suas joias, tentando atrair sua atenção. Mas ele ignorava. Permaneceu casto até se casar, com uma filha de seu povo, graças à Divina Providência.

Coração entregue a Deus

Atribuía a Deus todos os seus talentos e seus sucessos, permanecendo temente ao Senhor. Orava, em silêncio, enquanto trabalhava, nunca deixando que o sucesso e a glória lhe subissem à cabeça ou lhe tomassem o coração.

Manteve sua identidade

Após ter sido vendido pelos irmãos, José teria todos os motivos para esquecê-los e, com isso, virar a página de sua identidade hebreia. Contudo, sempre fez questão de se revelar como filho do povo hebreu – fosse na casa de Potifar, na prisão ou ao longo de toda a vida como governador do Egito. Quando Faraó lhe deu o cargo de governador do Egito, deu-lhe um novo nome – “Tzafnat Paneach”, o rompedor de códigos ou aquele que tem os segredos. Mas de todos os títulos ele abriu mão, para ficar com o nome judaico que recebera de seus pais: José, filho de Jacó e Raquel.

Honrou ao Pai

José poderia ter-se questionado por que seu pai nunca fora à sua procura; mas, por outro lado, por que motivo José, mesmo depois de se tornar governador do Egito, esperou tantos anos para buscar um contato com o pai…

Sabe-se, no entanto, que nem por um momento se olvidou nem tampouco deixou de amar a Jacó. Pensava com frequência no pai e esta foi a fonte de onde bebia a força com que venceu todas as tentações enfrentadas no Egito. Através de sua vida, intacta permaneceu a lealdade ao pai.

Humildade

José pediu que os irmãos trouxessem seu pai ao Egito, disse: “Peço-lhes, por favor, que lhe detalhem todas as honras com que me agraciaram”.

Como imaginar que tamanha expressão de “vaidade” pudesse sair dos lábios puros de José?! Não! Essa passagem tem que ser interpretada de maneira totalmente distinta: José disse a seus irmãos, “Peço-lhes, por favor, que digam a meu pai que sou capaz de receber tantas honrarias sem deixar que as mesmas afetem o meu caráter”.

O patriarca Jacó nada tinha a temer, o poderoso e abastado governador do Egito continuava sendo aquele filho amado e íntegro que ele criara e conhecera.

Coração sem ressentimento

Quanto a seus irmãos, José poderia ter-se vingado pelo sofrimento imenso que lhe haviam causado. Preferiu, no entanto, perdoar. Bem verdade que os colocou à prova, chegando a manter Simeão como refém. Mas, como revela os estudiosos judeus, quando os irmãos não estavam por perto, José o livrava da cela, alimentando-o com o que de melhor havia e agraciando-o com todas as regalias, como um anfitrião gentil e poderoso sabe fazer.

Os irmãos se assustaram pensando que José fosse, por fim, acertar as contas com eles. Mas o irmão apenas lhes disse: “Se dez velas não foram capazes de extinguir a luz de uma única, como poderia essa única extinguir dez velas?” E chorou ao constatar que tal pensamento lhes tivesse sequer ocorrido de que ele buscaria por vingança.

“Não têm por que temer. Hei de prover-lhes por todas as suas necessidades, bem como as de seus filhos”.

Provedor das Nações

José não se limitou a ajudar apenas a seus familiares. José foi um Tissadik que, à semelhança de tantos outros que vieram depois dele, assumiu a responsabilidade de zelar por todos os que buscaram o seu auxílio. Com os múltiplos talentos e a capacidade com que Deus o tinha abençoado, empenhou-se para salvar o Egito, o mesmo país que injustamente o mantivera preso durante 12 anos, e muitas outras nações que a ele se voltaram em busca de alimento.

Rosh Hashaná, cabeça do mês e cabeça do ano.

Príncipe, primeiro e primícias.

Eis, pois, que após doze anos de reclusão, no dia de “Rosh Hashaná”, José é finalmente libertado. O soberano o convoca à sua presença e lhe conta que tivera um sonho que ninguém conseguia desvendar. E que ouvira dizer que José, ao ouvir um sonho, conseguia decifrá-lo… José responde: “Não tenho poderes próprios. Mas, o Todo Poderoso talvez me faça portador de uma resposta“.

José era a própria resposta de Deus para o mundo em sua geração. Filho de um primíciador e dizimista que marcou um povo este era Jacó. José descendente legitimo tudo o que recebe ele devolve a Deus.

José o Provedor 

“José instalou seu pai e seus irmãos e deu-lhes propriedade na melhor parte das terras do Egito, na região de Ramessés, conforme a ordem do faraó. Providenciou também sustento para seu pai, para seus irmãos e para toda a sua família, de acordo com o número de filhos de cada um”. Gênesis 47:11,12.

Significado de Provedor

Aquele que provê ou que fornece o que é necessário ou conveniente para uma finalidade determinada. Vamos realizar a etimologia da palavra, analisar cuidadosamente a palavra PROVEDOR, que vem do latim, mais exatamente é a soma de três partículas Latina:

O prefixo PRO – o que pode ser traduzido como “Antecipado, Antes, adiantado”; o verbo videre, que é sinônimo de VER; e, finalmente, o sufixo – DOR , que é equivalente a “agente”.

PRO + VE + DOR = Antecipadamente enxergar (vê) as pessoas.

Esta sem duvida era uma característica de José. Ele enxergava antecipadamente as pessoas.

Em toda sua vida José foi um Provedor

Na casa de seu pai, José era um administrador fiel das coisas de Jacó. A prova era que Jacó de tempos em tempos enviava o Jovem José para saberem como estavam os seus filhos no trabalho de pastorear as ovelhas.

Na casa de Potifar se torna provedor, administrando e abastecendo toda a casa de seu patrão.

No cárcere ele prove toda a organização do presidio onde se encontrava. Estava preso porem estava com as chaves em suas mãos.

Diante do Faraó ele prove a nação inteira, Vê antecipadamente a dificuldade que o mundo enfrentaria e prepara um plano para prover os egípcios e todas as nações vizinhas.

Prove sua família com as melhores terras e alimento.

“Providenciou também sustento para seu pai, para seus irmãos e para toda a sua família, de acordo com o número de filhos de cada um”. Gênesis 47:12.

A benção do Provedor

“O generoso prosperará; quem dá alívio aos outros, alívio receberá”. Provérbios 11:25.

José teve sonhos, enquanto ele providenciava a provisão para outros o próprio Deus estava provendo os sonhos dele.

A unção do Provedor

“Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine; se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria”. Romanos 12:7,8.

“Ao fiel te revelas fiel, ao irrepreensível te revelas irrepreensível,” Salmos 18:25.

De sonhador a provedor

Todos aqueles que têm um sonho dado por Deus, vão ser provedores. Quem não é provedor nunca foi um sonhador que sonha os sonhos de Deus. Este é um teste de amor.

Durante os anos de fome, os irmãos de José foram em busca de grãos e alimentos para impedir que suas famílias morressem de fome. Sem reconhecerem o seu irmão mais jovem, ele lhes ordenou que voltassem com o seu irmão mais novo. Quando os irmãos voltaram com Benjamim, José revelou a sua identidade. Os irmãos sofreram de grande remorso por suas ações e José os perdoou. Foi um alegre reencontro entre um pai aflito e seu filho perdido.

Os anos de constante confiança em Deus trouxeram não só reunião, mas seu alto cargo para que fosse então capaz de salvar uma nação da morte.

Seja um provedor e salve nações.

Ouça os áudios da lição: