Lição 1 – O Legado de Elias

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 13 de maio de 2015

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O profeta Elias apareceu, sem qualquer ligação com o sistema em que ele se encontrava, seja no ofício sacerdotal, como do lado monárquico, ou profético. Sua origem começa em 1 Rs 17.1.”Então Elias, o Tisbita, dos moradores de Gileade”…Nada mais é citado sobre ele. Deus o levantou do nada, porque queria alguém que não dependesse de nenhum sistema religioso, que fosse a voz divina para confrontar os pecados de israel. A voz profética de Elias surge logo após o reinado de Jeroboão, filho de Nebate ter feito Israel se desviar dos caminhos do Senhor (lRs 15.34; 2Rs 17.7-23). Este momento histórico é considerado como uma vara para medir o pecado subsequente de Israel em 23 ocasiões. Jeroboão é seguido por Acabe como apóstata que, por sua vez, tomou-se modelo para Manassés (2Rs 21.3), o “Acabe” de Judá (cf. lRs 16.31 -34).

O legado de uma vida sobrenatural

Elias orou e choveu sobre a terra após três anos e meio de seca. Sem medo, enfrentou ousadamente, sozinho, oitocentos e cinquenta feiticeiros, conhecidos por suas terríveis práticas ocultistas. Ao orar, fogo caiu do céu diante dos seus olhos, impactando a terra. Ele ouvia a voz de Deus. Ele andou por quarenta dias com a incrível força de apenas uma refeição. Aves e anjos o serviram. Elias comeu carne trazida por corvos e se alimentou de pão, preparado por anjos. Fez a farinha e o azeite se multiplicarem em tempos de fome. A vida deste homem comprova que o sobrenatural pode ser naturalmente normal em sua vida. Elias andou num nível de vida sobrenatural que nenhum outro profeta andou.

O legado de um poderoso chamado profético

Elias entregou-se por completo quando chamado (1Rs 19:20, 21). A sua vida é um legado para nós hoje a forma como ele si colocou, sua conduta diante do “sistema Jezabélico” de seu tempo, ele foi totalmente fiel exerceu seu chamado, dando sua vida. Apesar de seu ministério ter um caráter sobrenatural, Elias experimentou os mesmos conflitos que também passamos, sentiu as mesmas aflições, as mesmas angústias o relato que demonstra sua humanidade está quando ele foge de Jezabel, sentindo uma profunda depressão. A Escritura nos mostra essa humanidade desse profeta, no livro de Tiago 5:17 diz: “Elias era homem sujeito ás mesmas paixões que nós” … Isso nos ensina que apesar de nossas franqueza o que mais importa e estar perto, junto em intimidade com Deus, é aí que sua graça nos alcança e seu poder nos envolve e capacita. Em 2 Cor 12:9, Paulo fala que embora tenhamos nossas fraquezas, o poder de Deus é que nos aperfeiçoa e que sua graça é suficiente para nós. Elias não foi um super-homem, mas alguém que como nós dependia totalmente de Deus Pai, sendo filho até a estatura de “pai” de uma geração, ungido seu “filho” Eliseu.

O legado da restauração da adoração

Acabe, que reinou no Norte, de 874 a 853 a.C, “fez o que era mau aos olhos do Senhor, mais do que todos os que foram antes dele” (1 Reis 16.30). Neste período, sua esposa corrompeu a adoração. Contaminou o altar de Deus. A situação era de uma grande crise espiritual, refletida em vários outros aspectos da vida do povo de Israel. Naquele contexto Elias convocou todo o povo para um posicionamento, uma escolha, conforme lemos no versículo 21: “Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; se é Baal, segui-o” (1 Reis 18.21). Elias cobra uma decisão do povo. Eles não podiam permanecer como estavam, precisavam decidir o que queriam e o que fariam de suas vidas. encontrado no versículo 30b: “Elias restaurou o altar do Senhor, que estava em ruínas”.

Foi preciso restaurar o altar, porque estava quebrado, em ruínas. Naquele contexto, o altar em ruínas se refere à atitude daqueles que instituíram e os que consentiram com a idolatria. Permitiram que fosse quebrado o altar da verdadeira adoração. Foi o que aconteceu desde Jeroboão I no Norte, e também com Roboão no Reino do Sul. Em nossos dias, o altar em ruína, retrata relapso espiritual, perda do gosto pela adoração ao Deus vivo e verdadeiro; retrata a instalação da idolatria em nossas vidas: idolatria ao trabalho, idolatria à carreira, idolatria ao próprio corpo, idolatria aos prazeres e interesses pessoais, etc. A restauração do altar é indispensável para que haja manifestação do poder de Deus que transforma a nossa realidade e realiza o impossível diante de nossos olhos. Após a manifestação do poder e da graça de Deus, diz o texto que, “vendo todo o povo, caiu de rosto em terra e disse: O Senhor é Deus! O Senhor é Deus!”.

O legado da Escola Profética

Embora a origem da escola de profetas esteja relacionada ao Profeta Samuel (1 Sm 10.5, 10, 12; 19.20), o seu maior crescimento se deu na época de Elias e Eliseu (1 Sm 10.5; 1 Rs 20.35; 2 Rs 2.3, 5, 7). O profeta Elias, apesar de ser um dos maiores profetas mencionadas na Bíblia, era um homem simples, de origem extremamente humilde, realizou um dos maiores ministérios proféticos, organizou ou tempo áureo da Escola de profetas, fazendo discípulos e ensinando a todos a viverem na presença de Deus, pois era assim que ele vivia; ele estava sempre na presença de Deus. Todo aquele que está disposto a pagar o preço, poder receber o manto de Elias na Escola Profética.

O legado do Manto

O legado do manto está nos capítulos finais de 1Reis e os dois primeiros capítulos de 2Reis. Elias continua no exercício do seu ministério profético e cumpre as missões recebidas de Deus no Horebe. Mas agora tem a companhia de Eliseu, este a ser convocado para segui-lo, toma o arado, transforma-o em lenha, mata os bois e faz um churrasco (1Rs 19.19-21). Tal como Elias, ele tem que desprender-se, não pode deixar atrás de si nenhuma possibilidade de voltar, tem de queimar as pontes. Não há volta para os que são chamados por Deus. Há um preço pelo manto.

O manto era feito de peles de animais recobertas de pêlos, usualmente era empregado o couro de cabra ,com os pêlos pelo lado de fora. Esse manto era parti distintiva das vestes de um profeta e o identificava como um vidente.

Em 2Rs 1.8, Mt 3.4,Zc 13.4 acreditava-se que o poder espiritual era transferido ao profeta por meio do seu manto 2Rs 2.13,14 naturalmente pensamos que isso era um ato meramente simbólico,mas nos tempos antigos as mantas dos profetas eram consideradas seriaste objetos de poder.

O legado da paternidade

Eliseu se tornou filho de Elias que seguiria pará-la grandeza espiritual. Elias se tornou mentor de Eliseu, dando-lhe treinamento e direcionamento ministerial que o preparou para a sucessão profética. Elias ungiu Eliseu ao jogar seu manto sobre ele, um ato simbólico que significava a transferência mais era literalmente a criança do manto ou um filho espiritual. Elias tomou seu protegido sob sua tutela e se tornou um pai para ele. Ao final de sua vida, Eliseu pediu por ” uma porção dobrada” do espírito de Elias remanescente do direito de herança pertencente aos filhos mais velhos. Dt 21.17, 2 Rs 2.9-10. A sucessão não foi imediata, houve um tempo entre o “lançar do manto” 1Rs 19.19 e o “cair” do manto 2Rs 2.14. Com Elias e Eliseu aprendemos que no processo sucessório não deve haver pressa, tudo aconteceu no tempo de Deus. Após o mérito alcançado por Eliseu, Elias simplesmente passa o bastão na hora certa e ninguém tenta puxar o tapete de Eliseu (2 RS 2.1-25). Entendemos que Elias termina sua jornada melhor de como começou, deixando herança e legado espiritual a outro. Assim somos nós precisamos terminar com a mesma postura e fidelidade deixando o caminho preparado para que nossos filhos posam herdar nossa herança espiritual.

Perguntas

1- Cite alguns fatos da vida de Elias que comprovam que ele teve um ministério sobrenatural.

2- Qual foi o legado que Elias deixou?

3-Em que momento aconteceu a sucessão a Eliseu?

4- Fale sobre a restauração da verdadeira adoração promovida por Elias.

5- Fale sobre a importância da paternidade no ministério.

Fonte: www.ministerioengel.com

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