Guerra contra Amaleque

Destruindo o inimigo

FONTE: MINISTÉRIO ENGEL

ATUALIZADO: 21 de fevereiro de 2019

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A Bíblia nos transmite grandes ensinamentos, revela a vontade de Deus e nos fala de mandamentos, ordens e instruções. Entre estas ordens existem duas, em especifico, que muitas vezes passam despercebidas por muitos guerreiros de oração. Deus manda “lutar” contra Amaleque.

É uma ordem para que o povo de Israel faça guerra constantemente e em todo o tempo contra Amaleque e tudo o que lhe pertence. Para os judeus este princípio é levado tão a sério, que nas semanas que antecedem a festa de Purim, eles intensificam esta batalha. Pois foi um mandamento dado por Deus.

“Recorda-te do que te fez Amaleque no caminho quando saíeis do Egito, quando te encontrou pelo caminho e feriu todos os enfraquecidos que ficavam atrás de ti, e tu estavas sedento e cansado, e Amaleque não temeu a Deus. [Portanto,] quando, pois, o Eterno, teu Deus, te der descanso de todos os teus inimigos em redor, na terra que o Eterno, teu Deus, te está dando por herança para possuí-la, apagarás a memória de Amaleque de debaixo dos céus; não te esquecerás!” (Deuteronômio 25:17-19)

Estes versículos falam de “lembrar e destruir Amaleque”. Os judeus ainda, nos dias atuais, estabeleceram duas sentenças com base na Palavra de Deus:

1 – “Obliterar a nação de Amaleque” (timchê et zecher Amalek).
2 – “Nunca esquecer as maldades que Amaleque fez” (zechor al tishkach)

A palavra “Obliterar”, de acordo com o dicionário, significa: Apagar, destruir progressivamente com o uso; suprimir. Em sentido figurado é fazer esquecer, ficar esquecido. Ou seja, fazer a descendência de Amaleque ser esquecida, apagada da terra. O mandamento de destruir Amaleque implica em que nenhum traço da existência dos amalequitas deveria restar. Nada, absolutamente nada, deveria servir como uma lembrança do nome de Amaleque.

Os amalequitas sempre são contados na Bíblia entre os inimigos de Israel (Salmos 83:7). O primeiro confronto entre os amalequitas e os israelitas ocorreu em Refidim, no deserto do Sinai (Êxodo 17:8-13). Por causa desse ataque foi ordenado que o povo de Amaleque fosse destruído (Deuteronômio 25:17-19). Foi contra os amalequitas que Arão e Hur sustentaram as mãos de Moisés elevadas, enquanto o povo de Israel prevalecia.

A origem dos amalequitas

O povo amalequita teve a sua origem em Amaleque, filho de Elifaz com Timna, sua concubina. Elifaz era o filho primogênito de Esaú (Gênesis 36.15-16). Os amalequitas foram o primeiro povo que atacou os israelitas sem provocação prévia, quando eles saíam do cativeiro no Egito rumo à Terra Prometida. Por isso, o termo “amalequita” é usado até hoje como símbolo daqueles que tentam atrapalhar os que estão no caminho mostrado por Deus.

Como vencer Amaleque?

“Por isso disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão. E fez Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e Hur subiram ao cume do monte. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia. Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até que o sol se pôs. E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da espada” (Êxodo 17:9-13)

Moisés representa os pastores, Arão e Hur os intercessores, eles representam a liderança da igreja que buscam a Deus e ministram cobertura espiritual. Josué representa os membros da igreja que vão à guerra na frente da batalha.

Aprendemos com isso:
1. Pastores e intercessores trabalhando juntos, em unidade:
2. Os membros debaixo de cobertura espiritual avançando nas conquistas.

Foi assim que Moisés venceu Amaleque. Estar protegido por líderes tementes a Deus é um direito de todos os que acreditam Nele, embora muitos não saibam medir o valor desta benção e se aventuram numa vida de independência ou na falta de aliança com a cobertura que Deus estabeleceu como guias para o seu rebanho, colocou sobre eles uma unção, deu-lhes autoridade sobre o inimigo e ordenou que as ovelhas andassem em obediência debaixo de sua direção:

“Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não aproveita a vós outros”
(Hebreus 13:17)

Na batalha de Refidim descrita em Êxodo 17.11, vemos sua presença como uma tremenda ilustração da influência que a cobertura pode ter sobre o rebanho e uma nação. Debaixo de suas ordens, Josué havia descido com uma parte do povo para enfrentar os amalequitas, enquanto Moisés subia a uma colina com alguns componentes de sua equipe para prover-lhes cobertura.

A Bíblia diz que, enquanto Moisés mantinha as mãos erguidas, Israel prevalecia, mas nos momentos em que ele abaixava as mãos, a situação mudava e o inimigo tomava vantagem. Por isso, foi necessário que dois outros líderes, Arão e Hur, sustentassem os braços de Moisés erguidos até o final da guerra.

Ester e Mardoqueu venceram o amalequita Hamã

“Ordenando-lhes que guardassem o dia catorze do mês de Adar, e o dia quinze do mesmo, todos os anos,
Como os dias em que os judeus tiveram repouso dos seus inimigos, e o mês que se lhes mudou de tristeza em alegria, e de luto em dia de festa, para que os fizessem dias de banquetes e de alegria, e de mandarem presentes uns aos outros, e dádivas aos pobres.” Ester 9:21,22

“Ele não era apenas um descendente dos amalequitas, mas era a sua própria personificação”. Quando é lembrado do que Hamã pretendia fazer – exterminar cada um dos judeus da face da Terra: homens, mulheres e crianças – passamos a entender o motivo de a Bíblia nos ordenar de “recordar e aniquilar” Amaleque, o destruidor de sonhos.

O destruidor de sonhos apresenta sinais da sua visita em cada geração e em nosso tempo não será diferente, por isso os intercessores e cada cristão devem buscar obedecer aos comandos de Deus, pois a sua Palavra é viva e eficaz, ela não fica velha, mas se renova a cada manhã. A ordem é: “faça guerra contra Amaleque”.

Mardoqueu representa aqui também a liderança, os pastores e intercessores, aqueles que estão na brecha para que todo o povo tenha vitória contra as armadilhas e artimanhas “dos amalequitas”. Ester representa a igreja que jejua e oferta, e debaixo das orientações dos pastores derrotam Hamã e além de vitória conquistam os despojos do inimigo (Ester 4).

As armas usadas pela rainha Ester foram:
1. Jejum
2. Oração
3. Oferta
4. Cobertura espiritual

Levante-se para guerrear

Foi isso o que aconteceu com Josué e seus homens. Sob a ordem de Moisés, eles se puseram em ordem de batalha e enfrentaram os inimigos. Muitos cristãos são derrotados pela sua própria passividade. Diante de um ataque maligno, não reagem. Não se recordam das instruções como a que diz: “Resistí ao diabo e ele fugirá de vós” (Tiago 4:7), e permitem que o inimigo os domine, os saqueie e muitas vezes os derrube completamente.

Jesus Cristo identificou a atuação deste mal, quando referiu que “o ladrão vem somente para roubar, matar e DESTRUIR” (João 10:10). Será possível travar a ação de “Amaleque” e erradicá-lo de uma vez por todas? Se você tem percebido as ações de Amaleque se levantando contra os seus sonhos de forma sistemática e sincronizada, vindo contra a sua vida, a sua família, amigos e a sua nação, é tempo de se levantar, não perca tempo, arranque do seu território, da sua vida, aquele que tem arrancado de você os sonhos e a alegria. Faça guerra contra este espírito maligno, lute contra Amaleque.

 

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