Marisa Lobo comenta sessão em Conselho de Psicologia: “Foi tensa”

FONTE: Ministério Engel

ATUALIZADO: 3 de dezembro de 2013

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Na última sexta-feira, 29/11, Marisa Lobo esteve mais uma vez depondo no Conselho Regional de Psicologia do Paraná. A convocação da psicóloga a depor se deu em razão de acusações – entregues ao Conselho – de homofobia e de tentar “influenciar” religiosamento e seus pacientes, não dissociando sua profissão de sua religião (clique aqui para conferir uma cópia do documento).

 

Em entrevista exclusiva ao Guiame, Marisa comentou as acusações e como correu a sessão e o seu depoimento, na sede do CRP.

Segundo a psicóloga, as acusações não têm fundamento e provam a “ditadura ideológica” dos dias atuais.

“Cada vez mais me convenço que vivemos em uma ditadura ideológica política de gênero que visa reorientar sexualmente a sociedade brasileira”, disse.

Marisa afirmou que para combater acusações sem fundamento, se mostrou uma pessoa que foge do fanatismo em si e que está defendendo os conceitos e princípios cristãos, previstos em seus direitos como profissional e cidadã.

“As acusações não têm, mas creio que eles viram que eu sou fundamentada. Não sou fanática religiosa, sou politizada, ou seja, minha fé em Deus é consciente, baseada em princípios por escolha e não por alienação. Realmente as pessoas tem se juntado as nossas lutas, eles veem muitos profissionais, educadores , psicólogos e outros se manifestando, mostrando que tem direitos”, destacou.

“Nem tudo é luta por direitos”. Com esta afirmação, a psicóloga alerta para o perigo de oportunistas no meio  entre os que lutam por mais respeito às minorias. Segundo ela, são pessoas que se aproveitam da situação, para legislar a favor de seus próprios interesses.

“Muitos dos que se dizem ativistas pelas causas LGBTT são oportunistas que legislam em causa própria. A sexualidade por exemplo virou “pegação” ato sexual explícito pornográfico e querem passar isso para a nação, e temos o direito de não concordar e questionar sim. A homossexualidade já é uma obrigação é compulsória nos dias atuais. Não basta amar e respeitar o próximo, mais eu tenho que ter as mesmas práticas? Esses são os direitos humanos?”, questionou.

Audiência

Falando sobre a sessão à qual foi convocada para depor, na última sexta-feira, Marisa destacou o desgaste que esta situação – acusações e convocações a depor perante autoridades – tem lhe causado.

“Foi tensa para mim, pois estou muito cansada e deixei de ir a Brasília, palestrar no Fórum Nacional de Ação Cristã Evangélica, por causa dessa audiência. Eles julgaram que eu estava fazendo apologia a perseguição religiosa por parte da militância LGBTT, quando na verdade eram frases sobre perseguição religiosa aos cristãos [de modo geral]”, explicou.

Segundo a psicóloga, apesar da denúncia ainda não ter sido acatada por algum tribunal, a sessão já teve uma aparência de julgamento. 

“Eles te intimidam , pois não foi uma orientação simples, teve 3 fiscais, uma advogada do conselho e uma auxiliar ou seja parecia já um tribunal. Mesmo sem terem acatado ainda a denuncia era uma audiência para esclarecimento com tom de processo”, afirmou.

Marisa ainda contou que a diretoria do CRP solicitou novamente que o termo “psicóloga cristã” fosse retirado de seu nome em seus perfis oficiais das mídias sociais (facebook, twitter), porém ela se recusou a atender tal pedido.

“Me pediram para retirar o nome de psicóloga cristã das minhas redes novamente , e eu disse que não tirarei, somente farei isso se eles moverem processo com todas as centenas de psicólogos que ‘usam suas religiões no consultório’, comprovado por sites, em toda rede social. Eu exerci meu direito, não me intimidei, disse que acredito em Deus e que isso nunca me atrapalhou ou gerou denuncia contra mim, que tenho pacientes de todas as religiões e que nunca fui denunciada por nenhum paciente, pedi provas que sustentem a denúncia dessa pessoa e não há nenhuma. Como sempre, tudo infundado.” relatou.

Ao finalizar o seu depoimento, Marisa afirmou que está ciente dos resultados que esta audiência pode ter. Porém lembra que é preciso lutas pelos direitos de crença religiosa.

“Sei que essa audiência pode resultar em processo, mas  não podemos mais aceitar essa ditadura, seja ela de onde vier. Somos cristãos e não podemos odiar, tratar com preconceito quem quer que seja, mas não precisamos aceitar em nome de uma luta – digna até – por direitos de uns, que se desconstrua direitos de outros, com acusações baseadas em mentiras.  Isso não podemos aceitar”, declarou.

Por João Neto – www.guiame.com.br

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